sexta-feira, 29 de abril de 2011

‎" Você tinha me dito que um dia, eu ia olhar a minha volta, e me sentiria sozinha. Então iria perceber que tenho poucos amigos, e que esses estariam cada vez mais afastados... e que sobraria, talvez, só você. Veja só... todos permaneceram, muitos apareceram e só vc foi embora! E sinceramente? Não sinto sua falta."

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Sorte

Vivemos reclamando da nossa sorte, mas nem reparamos que ela nos ronda a todo o momento. Primeiro, se permanecer vivo com a quantidade de perigos que nos cerca, não é ter sorte, então sinceramente, não sei o que é ser sortudo.

Confesso que sou uma dessas pessoas que vivem reclamando da sorte, apesar de achar que sou sortuda. Acontece que sempre que algo sai errado, você acaba reclamando dela, e no meu caso quase sempre ocorre. Tenho muita sorte em certas coisas, mas azar em várias outras. Isso irrita qualquer pessoa, mas, uma pessoa totalmente sortuda, acredito que não exista! Existe uma frase bem fácil de entender essa oscilação: “Azar no jogo, sorte no amor.” Ou vice-versa.

Contudo, que graça teria a vida sem a má sorte? Tudo dando certo, nada de choros, de reclamações, de estresses. Ninguém ia crescer, todo mundo permaneceria infantil o resto da vida... Tendo tudo que deseja, não aprenderia a dar valor nas coisas. Amando e sendo amado, ninguém ia aprender a lutar pra conquistar o amor de alguém e muito menos ia aprender a renunciar o amor que sente. Sem cair, não ia aprender a levantar.

Na vida tem que haver um balanço das coisas boas e ruins. Deve-se haver uma pitada de cada um, nada de exageros. Da mesma forma que a gente tem que sorrir, temos que chorar às vezes. Mesmo amando, temos que odiar algumas coisas. E temos que ter azar, pra poder ter sorte.

Tenho sorte demais: já tenho 18 anos, família maravilhosa, amigos divinos... A felicidade transborda, a sorte aparece sempre... Azar de quem acha que não é amado o bastante. Pode ser pouco, mas o suficiente para te fazer feliz.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Amor inerte.

Escrevi, apaguei, pensei, expressei. Não consigo achar uma fórmula perfeita para um texto concreto sobre o amor. Será, que os grande poetas, ao escrever seus poemas que até hoje são lidos, citados, se hesitaram ao escrever-los? Uma palavra só, uma frase só, um texto só, não é capaz de mostrar a imensidão de significados que existem para uma só palavra: amor.

Por onde começar então? Pelo começo seria o óbvio. O primeiro, a descoberta. Primeiro amor a gente nunca esquece não é? Até hoje eu lamento muito ter perdido tantos anos de minha vida em uma pessoa que, apesar de ter sido meu primeiro amor, que nunca me deu o valor que eu merecia. Talvez agora seja diferente, pois o mundo gira e todas essas coisas, mas não faz mais sentido. Tudo começa na rua de casa, brincar de pega-pega ali, de esconde-esconde aqui, de bete acolá, de casinha para cá. Coisas de crianças. E então percebe-se aquele menino que mais destaca entre todos, o mais bonito, o mais legal, o que se dá bem com todas. Parece ser automático o interesse. E aquele amor platônico cresce cada vez mais, e começa a ser estampado bem no meio da testa. Então vem o primeiro beijo e logo depois a rejeição. O amor cresce e a falta de vergonha na cara também. Meu primeiro amor, sinceramente, não gosto de lembrar, machucou demais. Foram muitos anos, vale a pena nem citar quantos! E enfim, me livrei desse sentimento horroroso, que é o amor não correspondido, e toquei minha vida. Mas não pense que foi fácil. Chorei muito, enchi os ouvidos de minhas amigas de asneiras, perdi tempo demais sonhando acordada, fiz muita besteira e acabei me arrependendo. Mas tudo isso serviu para que eu crescesse mais. E foi uma base para que eu sentisse novamente. Da mesma maneira digo que não. Pior, talvez.

As meninas são muito sentimentais e os meninos racionais. Isso sempre foi um problema dentro de um relacionamento. Sou uma que se encaixa no padrão sexo frágil, me apego muito fácil e para desapegar é um sacrifício. E sempre sofro com isso. Na primeira vez foram os tantos anos que não quero citar para aprender a desapegar. Depois de muitas recaídas vi que o melhor era esquecer. E esqueci de verdade. Abri meu coração para o mundo. Com certeza a melhor coisa que já fiz. Descobri que o planeta tem uma população de bilhões de pessoas e aquela que eu achava amar, não poderia ser quem eu procurava.

Quando eu menos esperava entrou alguém na minha vida que revirou e mudou tudo. Mas dessa vez surgiu de uma amizade muito grande, de muitas conversas, de carinhos, de promessas, de sonhos. Mas não quero falar muito o que veio a significar para mim. Foi o mais intenso e também o que mais machucou. Idas e vindas, brigas, discussões, ignorância, traição, mentira. Aconteceu de tudo. Aprendi a amar alguém de verdade. Porém, mais uma vez não foi correspondido, e eu tanto amava que aprendi que devemos renunciar, se esse for o melhor caminho. Renunciei, e estou aqui, tentando levar a vida adiante. Esperando um novo amor. Nada melhor que um novo, para esquecer o antigo.

Entre tantos amores, paixões que tive na minha vida, acredito não ter encontrado o meu verdadeiro amor. Ele virá junto com minha felicidade, a felicidade que eu mereço ter. Já sofri demais, preciso ser feliz. E quando ele chegar, quem sabe eu não poderei achar as palavras certas, as frases certas e construir um texto perfeito para explicar o meu sentimento. Vou então procurando a pessoa certa, enquanto não acho vou curtindo com as erradas.