quarta-feira, 17 de julho de 2013

Sinto falta.

"Juro que eu tento não pensar em você, eu me esforço. Mas parece que em cada ação que eu faça, sempre tem algum detalhe que me lembra você. Quando arrumo meu cabelo, lembro de todo seu cuidado com esse topete, que devia sempre ficar do seu jeitinho, cada fio no seu devido lugar. Quando assisto um jogo de futebol, recordo de cada expressão que você fazia quando o time que você torce errava um passe, um gol e ainda mais aquela emoção descontrolada quando fazia um. Quando vou tomar um gole de cerveja, parece que você está ali, com aquele sorriso torto depois de ter tomado umas, dando aquela gargalhada que me fazia sorrir. Até mesmo quando tento beijar outras bocas, todas eu tento compará-las com a sua, com seu beijo, que até hoje nunca encontrei um que me envolvesse mais do que o seu. Porque tudo que vinha de você, mesmo me fazendo mal, me completava. Seu beijo, seu cheiro, o toque das suas mãos, o calor do seu corpo, seu sorriso, seu abraço que me deixava com vontade de ficar ali, te sentindo, te olhando. Deitar por entre seus braços e me escorar em teu peito era o que mais me confortava, que me fazia sonhar ali, acordada e me fazia sorrir, tendo vontade de chorar. Eu sinto sim, falta de você. Sinto falta de tudo que envolvia nós, tudo que um dia me fez sentir completa, amada, feliz. Pode ser que tudo isso não volte, a página pode ter virado, mas eu acredito que a história não acabou aqui. Se não nos deixamos ainda, é porque existe algum propósito! Eu não vou desistir, você vai?"

quarta-feira, 27 de março de 2013

Ponto final

Eu queria poder soltar um berro e desentalar tudo isso que está na minha garganta. Te dizer que eu te odeio tanto por ter te amado tanto assim. Eu olho para trás e vejo que eu errei muito, errei por ter feito todas suas vontades, por ter te amado tao acima de mim, que acabei me diminuindo só pra você não me perceber entrando na sua vida. Errei por tantas vezes ter me calado e concordado com suas opiniões idiotas, ou por não ter imposto a minha quando necessário. Errei por ter, diversas vezes aceitado falta de respeito, de consideração, achando que fosse por mera brincadeira. Errei porque não coloquei o ponto final quando deveria ter posto. E agora? Agora, depois de ter percebido todos os meus erros, por ter deixado chegar no ponto que chegou, que por diversas vezes eu tive a oportunidade de dar um basta, mas continuei insistindo, acreditando que haveria mudanças. Dessa maneira, pensando te amar do jeito que parecia, me ceguei pro mundo e nada via diante dos meus olhos, só a ânsia  o desejo, a loucura de ter você do meu lado. Meu. Inteiro. Mesmo nunca ter sido sequer a metade. Que porra de amor era esse então, que tinha tantas imperfeições, defeitos, mentiras... Parei pra pensar bem hoje e vi que, NÃO, eu não mereço isso. Sou boa demais pra sua vidinha mais ou menos. Boa demais pra seu mundinho, esse aí que você inventou e acha que é o que comanda a sociedade. Mas só pra te lembrar, o mundo não gira em torno de você e isso não vai ser eu quem vai te mostrar, uma hora você bate contra o muro e se vê diante de um abismo. Pra quem você vai recorrer? Então, vê se acorda e para de achar que o hoje importa e o amanhã a gente resolve. Eu sei que, por várias vezes eu podia ter ido, e até deveria ter ido. Mas, por achar que eu seria o seu amor e um dia você perceberia, eu não fui. Por achar que um dia, você olharia pra mim e fosse dizer: você é a mulher da minha vida, nunca mais me abandone. Eu te idealizei tanto, fiz tantos planos em cima de nós juntos, que acabei não percebendo que era perca de tempo, que não tinha jeito. Você não foi meu, nem por um segundo. Foi um sonho, sonho bom. Mas eu acordei, e decidi partir. Só que sonhos não voltam a ser os mesmos, assim como eu também não vou voltar. Ponto final.