domingo, 15 de janeiro de 2012

Quando será o tempo de amar?

Eu estou naqueles dias em que minhas emoções estão bipolares. Mudando a todo instante. E por mais incrível que possa parecer, em nenhuma outra situação ou momento da minha vida eu havia me sentido assim. Às vezes eu me pego querendo ficar sozinha, só pensando na vida, na realidade, em tudo que está acontecendo na minha vida atualmente. E muitas vezes são pensamentos tão vazios, tão tristes, sem vida. Tento me encontrar com aquele antigo eu, que transbordava felicidade, mas, o que de fato tem sentido na minha vida agora é esse sentimento, que as vezes me preenche, mas ao mesmo tempo me consome. É triste ter tanto amor, e tanto amor não ter proveito. Tanto amor para muitos sonhos e pouca realidade. Tanto amor para pouco retorno! E quando é que vou abrir mão? Quando se fizer diante de mim um imenso abismo e todos meus sonhos, planos, se perderem na escuridão? Onde está aquele eu frio, que tão pouco se importava com os sentimentos alheios, que nada havia no coração, duro feito pedra. Por que esse vazio que, cada dia que passa, junto com cada indecisão, cada lágrima, cada silêncio, insiste em permanecer e tomar conta de tudo? Quando é que, finalmente, vou sentir aquele alívio, me olhar no espelho e não precisar de um sorriso forçado, o verdadeiro vai estar lá? Quando vou poder gritar aos quatro cantos do mundo o quanto eu me sinto feliz e realizada? Quando tanto amor será suficiente para desatar todos os nós possíveis até que todo o caminho para felicidade esteja livre, sem empecilhos, sem escuridão? Quando será o tempo de amar? Se é que existe esse tempo mesmo. E se por um mero acaso existir, tempo, seja ágil, ou então será tarde demais para apanhar todos os pedaços, que sobraram, desse pobre coração.

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