sexta-feira, 19 de setembro de 2014

19 de setembro de 2014

Um dia como qualquer outro, exceto pelo fato de que eu voltei a escrever aqui. Decidi colocar alguns pensamentos em ordem, e acredito que escrevendo seja a melhor forma de conseguir isso. 
21 anos, a idade da responsabilidade feminina! Tudo bem que acredito ter (ao menos um pouco) desde meus 18 anos, ou menos, mas perante a lei essa é a idade que a mulher passa a deixar de ser dependente. Enfim, nada de termos técnicos. 
Já deixei de acreditar em contos de fadas, papai noel e coelho da páscoa (mesmo sem nunca ter acreditado), já vi que o mundo não é cor-de-rosa e que o pra sempre sempre acaba! Mas o que eu ainda não consegui deixar de acreditar é no amor, mesmo que a maioria já tenha deixado de acreditar. Não sei por que todas as vezes que eu começo a escrever, acabo entrando nesse assunto, deve ser que é o que mais me faltou em todos esses 21 anos: amor! Passei tantas e tantas vezes por decepções amorosas, amores platônicos, não correspondidos, incondicionais, ardentes e dolorosos. Aprendi com cada um deles e, mesmo sofrendo até o ultimo fio de cabelo, não deixei de acreditar que sim, existe uma tampa pra minha panela (mesmo eu acreditando que eu seja uma frigideira), mas nunca senti que fui amada de verdade. Super doloroso e solitário ter que admitir isso mas é a verdade e deve ser por isso que ando tão perdida, precisando organizar certos pontos na minha vida. Falta de amor. Amar, amo até demais, quem não merece. E a mim? E quanto ao amor próprio? Esse ainda desconheço. 
Ultimamente, minha vida se resume em uma palavra: zona! Um termo extremamente forte, vulgar e deprimente. Tento de todas as formas me organizar de corpo, alma e coração, porém não sei o que acontece que algo mais forte vem e bagunça tudo novamente. O corpo anda cansado, semblante triste, sorriso amarelo, desânimo pra coisas que são importantes e ânimo pra coisas fúteis. Alma faltando humildade, bondade, paciência e temor a Deus (fé sempre tive). Coração confuso e perdido num universo paralelo que não condiz com a realidade. 
O que me move é saber que, algum dia, tudo isso vai se resumir a uma fase ruim, que tive que passar para que coisas boas pudessem surgir. Saber que, Deus, mesmo em meu pior defeito, me ama incondicionalmente e com o maior amor do mundo! Amanhã é um novo dia, um novo amanhecer, existe um caminho pra mudar tudo isso. Existem pessoas que acreditam em mim, que me amam mesmo eu não sendo perfeita e que querem o meu bem.
Portanto, mesmo com todos os problemas possíveis da nossa vida, sempre há uma solução que não enxergamos mas que um dia vai aparecer. Hoje posso estar triste, desanimada com a vida, faltando coisas boas nas minhas atitudes e palavras, distante de Deus que me ama imensamente e perdida em relação aos meus sentimentos, porém amanhã, quando eu menos esperar tudo muda! Isso só depende de mim, dos caminhos que escolho seguir e do que eu ando plantando. Ninguém que escolhe o caminho do bem se dá mal ou plantam rosas e colhem cravos, são essas escolhas que nos fazem pessoas melhores.
Escrever é muito mais do que palavras que formam frases e textos, nos fazem refletir, nos motivam e nos ajudam a enxergar o que os olhos não vêem. Posso não ser uma escritora, ou pode ser que ninguém leia todos esses meus textos, mas o que importa é que eles sempre me ajudaram!
Refleti, suspirei e agora vou agir! 

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Sinto falta.

"Juro que eu tento não pensar em você, eu me esforço. Mas parece que em cada ação que eu faça, sempre tem algum detalhe que me lembra você. Quando arrumo meu cabelo, lembro de todo seu cuidado com esse topete, que devia sempre ficar do seu jeitinho, cada fio no seu devido lugar. Quando assisto um jogo de futebol, recordo de cada expressão que você fazia quando o time que você torce errava um passe, um gol e ainda mais aquela emoção descontrolada quando fazia um. Quando vou tomar um gole de cerveja, parece que você está ali, com aquele sorriso torto depois de ter tomado umas, dando aquela gargalhada que me fazia sorrir. Até mesmo quando tento beijar outras bocas, todas eu tento compará-las com a sua, com seu beijo, que até hoje nunca encontrei um que me envolvesse mais do que o seu. Porque tudo que vinha de você, mesmo me fazendo mal, me completava. Seu beijo, seu cheiro, o toque das suas mãos, o calor do seu corpo, seu sorriso, seu abraço que me deixava com vontade de ficar ali, te sentindo, te olhando. Deitar por entre seus braços e me escorar em teu peito era o que mais me confortava, que me fazia sonhar ali, acordada e me fazia sorrir, tendo vontade de chorar. Eu sinto sim, falta de você. Sinto falta de tudo que envolvia nós, tudo que um dia me fez sentir completa, amada, feliz. Pode ser que tudo isso não volte, a página pode ter virado, mas eu acredito que a história não acabou aqui. Se não nos deixamos ainda, é porque existe algum propósito! Eu não vou desistir, você vai?"

quarta-feira, 27 de março de 2013

Ponto final

Eu queria poder soltar um berro e desentalar tudo isso que está na minha garganta. Te dizer que eu te odeio tanto por ter te amado tanto assim. Eu olho para trás e vejo que eu errei muito, errei por ter feito todas suas vontades, por ter te amado tao acima de mim, que acabei me diminuindo só pra você não me perceber entrando na sua vida. Errei por tantas vezes ter me calado e concordado com suas opiniões idiotas, ou por não ter imposto a minha quando necessário. Errei por ter, diversas vezes aceitado falta de respeito, de consideração, achando que fosse por mera brincadeira. Errei porque não coloquei o ponto final quando deveria ter posto. E agora? Agora, depois de ter percebido todos os meus erros, por ter deixado chegar no ponto que chegou, que por diversas vezes eu tive a oportunidade de dar um basta, mas continuei insistindo, acreditando que haveria mudanças. Dessa maneira, pensando te amar do jeito que parecia, me ceguei pro mundo e nada via diante dos meus olhos, só a ânsia  o desejo, a loucura de ter você do meu lado. Meu. Inteiro. Mesmo nunca ter sido sequer a metade. Que porra de amor era esse então, que tinha tantas imperfeições, defeitos, mentiras... Parei pra pensar bem hoje e vi que, NÃO, eu não mereço isso. Sou boa demais pra sua vidinha mais ou menos. Boa demais pra seu mundinho, esse aí que você inventou e acha que é o que comanda a sociedade. Mas só pra te lembrar, o mundo não gira em torno de você e isso não vai ser eu quem vai te mostrar, uma hora você bate contra o muro e se vê diante de um abismo. Pra quem você vai recorrer? Então, vê se acorda e para de achar que o hoje importa e o amanhã a gente resolve. Eu sei que, por várias vezes eu podia ter ido, e até deveria ter ido. Mas, por achar que eu seria o seu amor e um dia você perceberia, eu não fui. Por achar que um dia, você olharia pra mim e fosse dizer: você é a mulher da minha vida, nunca mais me abandone. Eu te idealizei tanto, fiz tantos planos em cima de nós juntos, que acabei não percebendo que era perca de tempo, que não tinha jeito. Você não foi meu, nem por um segundo. Foi um sonho, sonho bom. Mas eu acordei, e decidi partir. Só que sonhos não voltam a ser os mesmos, assim como eu também não vou voltar. Ponto final.

terça-feira, 12 de junho de 2012

Para o dia dos namorados.

Será que alguém pode me informar o endereço do amor? Pois sinceramente, vou ter que fazer uma visita e falar umas poucas e boas para ele. Onde é que já se viu, aparece do nada, ateia fogo, arde todas as partes do meu corpo, me transforma em brasa e de repente, como um suspiro de morte, se vai lento e doloroso. Preciso entender porque diabos ele sempre faz isso comigo, definitivamente não aguento mais a dor que fica depois que vejo que só restou cinzas. Parece castigo, sina ou destino, não importa, acredito ser essa minha história, sempre. Amor, se você de alguma parte desse mundo estiver me ouvindo, será que por um mero acaso, não tem como você vir para ficar? Estou cansada de sempre desfazer e fazer malas, sorrir e depois enchugar meu pranto, suspirar de alegria e depois de dor, me sentir completa e depois sentir que parte de mim se foi... Sempre o mesmo filme com o mesmo personagem, a mesma trilha sonora e por incrivel que pareça, de cenas idênticas. O que muda é o cenário, as falas, porém de mesmo contexto. Vem, te faz sentir inteira, amada, desejada, adorada, mas depois despedaça em mil partes seu coração. Faz o que bem entende, não tem escrúpulos, não impõe limites, e simplesmente não há como dizer não, essa palavra se torna proibida, até o momento em que ele decide partir. De alguma forma, deixa um pedacinho dele, como uma forma de te deixar sem opção, de que nunca o esqueça e que o aceite de volta qndo quiser retornar, cada vez mais forte, sempre maior, de tal forma que não há como estimar de onde veio tamanha imensidão. Todavía, ainda quero o encontrar e poder jogar todas essas palavras entaladas aqui no peito, todas essas mágoas, essa dor, essa alegria, esse fogo, essa intensidade... Mas o que é isso? Preciso de coragem, preciso de força, preciso de raiva... raiva? Calma, amor, amor, eu não estou nervosa, esquece tudo isso que eu disse tá bem? Só quero volte, ainda te espero e sempre com mais ansiedade, temendo perder o peçado enorme que deixas e que só tende a crescer. Pode ir tirando seu cavalinho da chuva se você pensa se eu ainda não vou te encontrar de novo, e de novo, e sempre. Apesar de me causar estranhas contrações, controvérsias e sentimentos ilariantes, eu não vivo sem você. E feliz dia dos namorados, seja lá onde você estiver. Agradeço se não demorar muito.

sexta-feira, 4 de maio de 2012

O que é o amor?

Me perguntaram se eu sabia o que era amor de verdade. De primeira até achei que seria uma difícil tarefa responder à essa pergunta, porque amor não se descreve em palavras... e pedi um tempo para poder organizar as ideias que utilizaria para explicá-lo. Por mais extenso tenha sido o tempo que me foi dado, eu não via palavras que pudessem decifrar a dimensão que esse sentimento pode ter e a infinita quantidade de espaço que ele pode preencher. Não conseguia organizar frases, contextos em que eu conseguiria expressar todos aqueles pensamentos que me vieram à cabeça no momento que me foi feita a pergunta. Então veio uma imagem em minha cabeça, a imagem de família, um amor incondicional, inexplicável, imenso, intenso e sincero. E lembrei de quantas coisas fazemos pelas pessoas da nossa família, por somente amá-las mesmo com todos os defeitos, todas os problemas, todas as discussões... Amor de mãe, de pai, de irmãos, de tios, sobrinhos, avós, primos... Que não se acaba nunca, nem mesmo após a morte, que não diminui, não desgasta, que na maioria das vezes não fere, não trai, não mente. Considero essa forma de amar a  mais sincera de todas. Agora, se for para falar de amor, aquele que chega e meche com todas as estruturas do corpo, esse sim me faltam palavras. Com toda certeza, tem uma série de características, que mudam de acordo com a pessoa e por isso mesmo impossível enumerar todas elas. Porém, tive que de alguma forma explicá-lo. Fácil não foi, porém eu arrisquei. "Amor, como poder falar sobre um sentimento tão cheio de formas, tão complexo e ao mesmo tempo tão simples, tão bom de sentir e ao mesmo tempo que dói, machuca, pois o coração incapaz é de suportar tamanha dimensão. Olhar nos olhos e sentir como se estivesse completo, sentir o cheiro e não querer sentir nada mais, tocar a pele e sentir como se cada milimetro do corpo ardesse em chamas e suar frio. Respeito, sinceridade, fidelidade, generosidade, compaixão, perdão, carinho, esperança, beijo, abraço, calor, frio, felicidade, sorriso, lágrima, emoção, amadurecimento, incondicionalidade, paixão, calafrio, fogo, gelo, cuidado, preocupação, união, saudade, confiança, compromisso. E mesmo sendo tantas características, ainda sejam poucas para que ele seja compreendido de fato. Tudo entende, tudo espera, tudo suporta. Não trai, não engana, não faz mal. Enfrenta o mundo, batalhas, aceita percas mas também exige vitórias. Vai até o último fôlego e mesmo assim o recupera e não desiste, vai até o fim se for preciso, mesmo nunca chegando no fim. Ele se conforta, se recupera, se levanta. Puro, verdadeiro, infinito e lindo. Há quem diga que nem a morte o destrói. Ele se renova, aumenta, multiplica. Sem dimensão, sem limite, sem medo. Amor, podem até encontarem todas as palavras que os descrevem, mas só quem ama sabe que, mesmo que existem milhões de palavras no mundo, nenhuma vai dar o seu significado real. Só quem sente sabe, só quem ama pode saber." Por um instante achei ter me perdido no vácuo que se formou dentro de mim, mas é esse amor que me faz continuar seguindo em frente. Esse amor, que me machuca, me corrói por dentro, me faz sentir viva, me faz querer viver. Por esse amor, eu vou lutar, por esse amor eu consegui escrever, mesmo não sendo o suficiente, o que ele significa para mim. E por esse amor, continuarei minha guerra, mesmo tendo perdido muitas batalhas, pois quem ama espera, quem ama suporta, quem ama não tem medo de lutar.

terça-feira, 10 de abril de 2012

É.

Difícil mesmo toda essa história de erguer a cabeça e seguir em frente, mas a lei da vida é assim. Uma hora tudo se ajeita e sequer lembramos daqueles momentos, que por mais que muitos foram felizes, no fim acabou deixando marcas que prefiro apagar. E nesse fim, acabo que me pergunto: por que é que teve de ser assim? NINGUÉM que levanta após um tombo, deseja cair novamente. Por mais que doa, as feridas com o tempo saram, e ficamos mais firmes, mais equilibrados. Como é que se quer crescer sem ter que aprender dia após dia os prós e os contras que a vida nos proporciona? Muitas vezes ela mostra de forma cruel, que machuca, mas que no fundo foi pra aprender uma lição e nunca mais querer senti-lá na pele novamente. Admito muitos erros meus, tento corrigí-los e nunca mais cometê-los. Por mais que a vida nos prega muitas peças, devemos olhar com um olhar mais crítico e absolver tudo que nos mostrará um melhor caminho a ser seguido. Hoje, posso dizer, porém ainda com muito pesar, que aprendi com erros alheios e próprios, que eu ergui, sim, minha cabeça, olhei para o espelho e repeti diversas vezes: você é capaz! E assim que irei me sentir, em cada sensação de perda. NADA que seja realmente nosso, se vai para sempre. Somos capazes de curar nossas feridas, amenizar nossas dores... Bola pra frente né?

domingo, 15 de janeiro de 2012

Quando será o tempo de amar?

Eu estou naqueles dias em que minhas emoções estão bipolares. Mudando a todo instante. E por mais incrível que possa parecer, em nenhuma outra situação ou momento da minha vida eu havia me sentido assim. Às vezes eu me pego querendo ficar sozinha, só pensando na vida, na realidade, em tudo que está acontecendo na minha vida atualmente. E muitas vezes são pensamentos tão vazios, tão tristes, sem vida. Tento me encontrar com aquele antigo eu, que transbordava felicidade, mas, o que de fato tem sentido na minha vida agora é esse sentimento, que as vezes me preenche, mas ao mesmo tempo me consome. É triste ter tanto amor, e tanto amor não ter proveito. Tanto amor para muitos sonhos e pouca realidade. Tanto amor para pouco retorno! E quando é que vou abrir mão? Quando se fizer diante de mim um imenso abismo e todos meus sonhos, planos, se perderem na escuridão? Onde está aquele eu frio, que tão pouco se importava com os sentimentos alheios, que nada havia no coração, duro feito pedra. Por que esse vazio que, cada dia que passa, junto com cada indecisão, cada lágrima, cada silêncio, insiste em permanecer e tomar conta de tudo? Quando é que, finalmente, vou sentir aquele alívio, me olhar no espelho e não precisar de um sorriso forçado, o verdadeiro vai estar lá? Quando vou poder gritar aos quatro cantos do mundo o quanto eu me sinto feliz e realizada? Quando tanto amor será suficiente para desatar todos os nós possíveis até que todo o caminho para felicidade esteja livre, sem empecilhos, sem escuridão? Quando será o tempo de amar? Se é que existe esse tempo mesmo. E se por um mero acaso existir, tempo, seja ágil, ou então será tarde demais para apanhar todos os pedaços, que sobraram, desse pobre coração.